Economia

Os resultados da Produção Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo IBGE, apontam recuo na produção em cinco dos 15 locais pesquisados em fevereiro, na comparação com o mês anterior (série com ajuste sazonal).

Apesar dos avanços mensais em dez regiões, estes não foram suficientes para impedir o resultado negativo para a indústria brasileira em fevereiro (recuo de 0,3% frente a janeiro).

Os cincos estados com recuo mensal foram: Pará (-2,2%), Goiás (-2,4%), Mato Grosso (-3,3%), Santa Catarina (-0,6%) e São Paulo (-0,5%).

Apesar dos resultados negativos para estas localidades, o primeiro bimestre apresentou um desempenho mais favorável na comparação com o início de 2023. Todas as 15 localidades pesquisadas apresentam aumento na produção industrial na comparação do primeiro bimestre de 2024 frente a igual período do ano anterior. Na mesma comparação bimestral, a produção industrial no Brasil cresceu 4,3%.

Na comparação entre fevereiro de 2024 e o mês no ano anterior, a produção industrial brasileira avançou 5% e registrou crescimento em 14 dos 15 locais pesquisados.

Entretanto, o desempenho no acumulado de 12 meses é mais desfavorável, com crescimento de 1% na produção industrial brasileira. Na avaliação regional, houve resultados positivos em 11 das 15 regiões pesquisadas. Os quatro locais com resultados negativos são Ceará (-3,1%), Nordeste (-2,3%), Rio Grande do Sul (-2,2%) e São Paulo (-0,5%).

Os resultados positivos são um pequeno alento, mas a produção industrial no país ainda se encontra longe de seus melhores momentos. Para o Brasil, a produção industrial está 17,7% abaixo do pico, ocorrido em maio de 2011. Em 12 das 15 regiões, o pico ocorreu antes de 2016. Estados importantes apresentam um desempenho altamente desfavorável. Em Minas Gerais, a produção está 15,2% abaixo do pico, ocorrido em julho de 2008. Em São Paulo, o setor ainda produz 22,3% abaixo do auge em março de 2011.