Opinião: nova oportunidade para a indústria naciondal com embate China e EUA.
Destaque: impacto contra Brasil em defesa comercial chega a US$3 bilhões.
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Opinião
Embate China e EUA: aumentam oportunidades de exportação brasileira
Momento importante para alavancar exportação brasileira com embate China e EUA.
Após o grande processo de globalização que teve início em 1980 especialistas indicam que o Brasil não aproveitou a oportunidade da mesma forma que outros países emergentes e cresceu menos que os demais em cerca de 20%. Além disso, nossas exportações ficaram concentradas em bens primários e os produtos manufaturados não alcançaram espaços significativos como se previa (ou poderia), principalmente por fatores de políticas públicas e oneração excessiva de carga tributária e falta de projetos voltados para o crescimento da indústria nacional.
Ricardo Martins – Presidente da Abimetal e do Sicetel
Impacto de defesa comercial contra Brasil chega a US$3 bilhões
Estudo demonstra que as ações antidumping são ferramentas de defesa comercial mais empregadas por outros países contra o Brasil, sobretudo por Argentina e pelos Estados Unidos, tendo impacto em cerca de US$3 bilhões das exportações do Brasil em 2022. Entre as principais propostas para o governo brasileiro apoiar o exportador, estão: investimento em capacitação, com destaque nos mercados da Argentina e EUA e o fortalecimento do Sistema Eletrônico de Monitoramento de Barreiras às Exportações, criado para estreitar o diálogo com o Governo Federal e trabalhar medidas externas para acessar mercados internacionais dificultosos. A Abimetal e o Sicetel apoiam as iniciativas sugeridas pela Fiesp para a realização de campanhas e ações de sensibilização de produtores e exportadores brasileiros, a elaboração de critérios para priorização de atuação em casos de defesa comercial e a publicação de relatórios periódicos que fortaleçam e abordem preocupações com o tema, entre outras.
Brasil Mantém ranking mundial de maiores juros reais
Não houve surpresa do mercado no último anúncio de redução da taxa selic em 0,5%, por votação unânime do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, saindo de 12,75% para 12,25%.
A queda era esperada e mais do que necessária, pois mesmo com as três últimas reduções consecutivas, o Brasil voltou a ser líder do ranking mundial de maiores juros reais (6,90%), seguido por México (6,89%) e Colômbia (5,48%), segundo levantamento do MoneYou. A taxa real é medida de acordo com o juro nominal do país com diminuição da inflação prevista para os próximos 12 meses.
Já em termos nominais, com a nova taxa Selic, o Brasil mantém a 6ª posição.
Atividade Industrial
Sensor revela continuidade na queda da atividade industrial
O Sensor fecha outubro em 49,1 pontos, resultado que aponta, mais uma vez, queda da atividade industrial paulista. A baixa de 0,5 ponto em comparação a setembro (49,6 pontos) intensifica a perspectiva de redução. A permanência abaixo dos 50,0 pontos indica a contração da atividade pelo oitavo mês consecutivo.
O indicador de mercado (que representa a percepção sobre o setor de atuação) registra 49,2 pontos. O componente reverteu a sinalização de otimismo de setembro (50,6 pontos) para o pessimismo no dado mais recente, ao apontar um valor abaixo dos 50,0 pontos.
Os resultados indicam como o ano tem sido desafiador para a indústria.
Confiança da indústria registra segunda queda consecutiva
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 1,4 ponto, de 51,9 pontos para 50,5 pontos. É a segunda queda mensal consecutiva do índice. Apesar da queda registrada, a indústria segue confiante, pois o índice segue acima da linha divisória de 50 pontos.
Demanda interna insuficiente segue como principal problema na indústria
Os principais problemas apontados pelos empresários industriais no terceiro trimestre de 2023 foram: demanda interna insuficiente, elevadas cargas tributárias e pelas altas taxas de juros. Houve também arrefecimento da atividade do setor em setembro, marcado pelo recuo na produção e no número de pessoas empregadas e pelo afastamento dos estoques efetivos em relação ao planejado pelas empresas.
Indústria de transformação tem queda no faturamento e nas horas trabalhadas
Em setembro, a Indústria de Transformação sofreu uma perda no desempenho da atividade. Houve queda de 0,5% do faturamento real em relação ao mês anterior, o número de horas trabalhadas também declinou na produção e no nível de utilização da capacidade instalada recuando 1,0% em comparação a agosto.
O emprego manteve-se estável, intercalando entre meses de estabilidade e queda, desde maio. Após avançar em 2021 e 2022, o indicador tem confirmado a perda do dinamismo no período recente, contudo a série se encontra em patamar superior ao observado em setembro do ano anterior, com avanço de 0,4%. Por outro lado, a massa salarial e o rendimento médio do trabalho seguem em trajetória de crescimento.
O Relatório Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas demonstrando a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do Banco Central.
Indústria de transformação tem queda no faturamento e nas horas trabalhadas
Em setembro, a Indústria de Transformação sofreu uma perda no desempenho da atividade. Houve queda de 0,5% do faturamento real em relação ao mês anterior, o número de horas trabalhadas também declinou na produção e no nível de utilização da capacidade instalada recuando 1,0% em comparação a agosto.
O emprego manteve-se estável, intercalando entre meses de estabilidade e queda, desde maio. Após avançar em 2021 e 2022, o indicador tem confirmado a perda do dinamismo no período recente, contudo a série se encontra em patamar superior ao observado em setembro do ano anterior, com avanço de 0,4%. Por outro lado, a massa salarial e o rendimento médio do trabalho seguem em trajetória de crescimento.
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